Adoro Drummond, Quintana, etc, etc, etc, mas acho que meu enamoramento por Manoel será eterno. Quanto mais eu conheço a obra dele, mais eu me impressiono com o primor do uso que ele faz da palavra e da nossa Língua Portuguesa!!
Fascinante!!
Deleitem-se um pouco também!!
“A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras me aceitam como sou – eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas,
Que olha o relógio, que compra pão às seis horas da tarde,
Que vai lá fora, que aponta lápis,
Que vê a uva, etc. etc.
Perdoai,
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
Usando borboletas.”
Manoel de Barros
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